quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Cotas, tabelas e animações.

LINEAR DIMENSION – acessado a partir da barra HOME>DIMENSION. Permite criar cotas únicas verticais e horizontais. Permite selecionar pontos que serão cotados. Com a barra de espaços, permite que se alterne entre cotas horizontais e verticais.

 ALIGNED DIMENSION – permite que se crie cotas verticais, horizontais e inclinadas, ou ainda cotas contínuas. No modo simples, permite selecionar objetos e cotá-los. Porém, permite também que se acione a opção de justificativa, onde se escolhe o que se está selecionando, como WALL FACES (bordas externas das paredes), e se acione, com PICK, se o objeto a cotas é toda a parede, ou apenas um ou outro ponto. Dentro da caixa OPTIONS, ao lado de pick, ainda é possível escolher cotar ABERTURAS (EIXO E BORDA), INTERSECÇÕES e GRIDS.


Caso as situações acima não satisfaçam os elementos a serem cotados, pode-se fazer uma cota simples, selecioná-la e acionar, na barra superior, a opção EDIT WITNESS LINES, que permite então que se crie cotas parciais sobre uma já existente.


Já as cotas do tipo ANGULAR, RADIAL E ARC LENGTH (comprimento de arco) funcionam como no AutoCAD, clicando-se sobre os objetos que se deseja cotar.

CONFIGURAÇÃO DE COTAS – permite caracterizar de forma mais adequada as cotas já existentes. Para tanto, basta entrar na opção EDIT TYPE no comando e configurar as opções:

DIMENSION STRING TYPE – permite escolher o tipo de cota, entre CONTINUOUS, ORDINATE e BASELINE;

 TICK MARK – permite escolher o tipo de acabamento da intersecção entre linha de cota e de extensão.

 WITNESS LINE CONTROL – permite escolher se as linhas de extensão terão comprimento diferenciado (GAP TO ELEMENTO) ou igual (FIXED TO DIMENSION LINE).

 WITNESS LINE LENGHT – permite regular o comprimento da linha de extensão quando a opção acima está em FIXED.

Para transferir as TAGS de portas e janelas de uma planta para outra, pode-se utilizar o comando HOME > ROOM & AREA > TAG > TAG ALL NOT TAGGED. Após acionar o comando, escolhe-se quais TAGS se pretende inserir (porta, janela, etc).


GRID – permite que se desenhe eixos de ordenação, geralmente estrutural, para o modelo. Acessível através da barra HOME>DATUM>GRID. O comando funciona como uma linha simples, ao traçá-la desenha-se o eixo com a indicação do número do mesmo.

 SCHEDULES - permite criar tabelas no REVIT, está acessível através do menu VIEW> CREATE > SCHEDULES > SCHEDULE/QUANTITIES. Há uma gama muito grande de possibilidades em relação ao comando, o que depende de um estudo aprofundado. Aqui, serão vistos alguns parâmetros básicos.

Para criação de uma tabela de janelas, se usará o seguinte procedimento:

 Escolher a categoria do que será listado e dar um nome à tabela


Adicionar, a partir dos campos disponíveis, os parâmetros que aparecerão na tabela. Lembrar que pode ser criado algum parâmetro, como no caso abaixo área da abertura.


Na barra superior Sorting/grouping (classificar/agrupar) é possível selecionar o parâmetro que se deseja (Type Mark, por exemplo) e pedir para o programa agrupar e indicar quantidades de cada elemento, como na tabela abaixo. Para que o programa some as áreas, ao final da parcial da tabela, deve-se marcar o campo CALCULATE TOTALS no parâmetro área, em formatting.



Ao final, pode-se alterar os parâmetros de cabeçalho da tabela formada como se deseja. A tabela, posteriormente, é inserida na prancha da forma que se deseja.

WALKTHROUGH – permite criar animações através de percursos pelo modelo criado. Ao acionar o comando, deve-se entrar em planta com a sequência de pontos que compõem a animação. Após criar o percurso, é interessante manter duas viewports abertas ao mesmo tempo, uma com a planta e outra com a própria perspectiva. Assim, depois de criada a sequência, pode-se entrar na opção EDIT WALKTHROUGH e alterar os pontos chave. Ainda vale observar que podasse mudar os pontos de alvo da câmera a cada ponto chave, o que permite escolher para onde a câmera “olha”.


PS: a exportação de sequencias (filmes) é feita na barra inicial, através do comando EXPORT. CALLOUT – disponível para acesso em VIEW>CREATE. Permite que se crie, junto as plantas baixas ou ainda como detalhamento ampliações ou detalhes dos elementos já desenhados. A vantagem de usar uma callout é ampliar a escala do que já foi desenhado

Componentes, RPCs, Textos e Legendas.

COMPONENTES (COMPONENTS) – são arquivos com extensões do tipo .RFA, como dito anteriormente. Sua função é semelhante ao dos blocos em 2D do AutoCAD, porém são mais eficientes pois são em 3 dimensões e podem ser vistos em planta e em qualquer outro tipo de vista. Para trazer os componentes para dentro do arquivo, deve-se ir em INSERT > LOAD FAMILY. Após o procedimento normal é buscar em HOME > COMPONENT as famílias que podem ser inseridas no arquivo.


Os componentes podem possuir hospedeiros ou não (como no caso de portas e janelas). São eles que fazem com que o componente se fixe a um dado elemento. Outro caso são as luminárias, que possuem como hospedeiros os forros, paredes e pisos.
APLICAÇÃO DE MOBILIÁRIOS DE DIVERSOS TIPOS – MOBILIÁRIO NA RESIDÊNCIA E CRIAR ESTACIONAMENTO OU RUA COM MOBILIÁRIO E VEÍCULOS. APLICAÇÃO DE LUMINÁRIAS.

Discussão sobre a transformação de um bloco CAD em família de componente para trabalho no Revit. Importação dentro de um arquivo. RFT e colocação na biblioteca de famílas.

Já os RPCs são arquivos criados com o objetivo de manter uma boa aparência de elementos repetitivos, como veículos, espécies vegetais e pessoas, sem para tanto se atingir arquivos muito pesados, como a caso de famílias complexas. É composto de uma série de fotos de um mesmo objeto, que permite que ele seja visto de vários pontos e cumpra seu papel na composição da vista. Apesar de existirem RPCs estáticos e dinâmicos, o Revit trabalha apenas com os estáticos.

Como os arquivos deste tipo são de propriedade da empresa Archvision, o acesso e eles em geral é pago, com valores agregados altos, de forma geral.

A visualização do resultado que um RPC gera só irá ser percebido no momento em que for feita a renderização do conjunto, como na figura abaixo. Para as vistas não renderizadas, sua percepção é simplificada.


A inserção de RPCs no Revit se dá da mesma forma de inserção de componentes de famílias comuns, na barra superior HOME > COMPONENT.

MODEL TEXT – permite criar textos em 3D conforme o plano em que será inserido. Para tanto, deve-se acionar o comando na barra HOME > MODEL TEXT e escrever o texto. Após isso, define-se o plano de inserção escolhido. Ainda, é possível entrar no comando de edição e escolher a fonte e o tamanho do mesmo.


TEXT (TEXTO) – o comando permite inserir as informações necessárias a boa parte dos desenhos técnicos, como plantas baixas e de cobertura, cortes e outros. Para tanto, deve-se buscar o comando junto a barra ANNOTATE. Ao acionar o mesmo, pode-se escolher na barra de propriedades o tamanho através de alguns padrões pré-definidos ou ainda configurar o próprio padrão. Deve-se lembrar que o tamanho da fonte que está indicada no padrão varia UNIFRA – Curso de Arquitetura e Urbanismo - Computação Gráfica Tridimensional – ARQ329 

Prof. Francisco Queruz Apostila Autodesk Revit Architecture 2011 - P á g i n a | 33 conforme a escala corrente, portanto ao alterá-la o tamanho dos textos também será modificado.

CRIAÇÃO DE ÁREAS E LEGENDAS PARA OS COMPARTIMENTOS – o Revit disponibiliza um sistema de consideração de áreas e organização do modelo que se está desenhando. Para tanto, inicialmente, é interessante que se cheque como o sistema está configurado. Deve-se desdobrar o menu escondido na barra HOME > ROOM & DATA e clicar na opção AREA AND VOLUME COMPUTATIONS. No menu que for aberto, indicar a opção área apenas e para considerá-la no acabamento da parede. No mesmo menu, deverá se entrar na aleta AREA SCHEMES e criar uma linha chamada Área útil, para se ter o padrão para trabalho. Agora, deve-se criar uma planta de áreas para o pavimento. O processo começa com o acionamento do comando AREA PLAN, e a indicação do padrão criado (área útil) e o pavimento que se deseja indicar as áreas.


Na sequência, note que foi criada uma nova planta, de áreas, por pavimento e padrão. Estando nela, deve-se acionar o comando AREA BOUNDARY LINE e definir através de linhas quais são as poligonais dos compartimentos. Ao final da definição destas poligonais, pode-se acionar o comando AREA e colocar as TAGS com o nome e a área de cada compartimento.


Para criar legendas, agora, o processo passa por acionar o comando LEGEND, próximo aos comandos anteriores e, após criar o padrão geral, não configurado, entrar na opção EDIT SCHEME e alterar o título da legenda (TITLE) e ainda modificar o padrão de reconhecimento para NAME. Ainda poderá ser alterada a cor de cada compartimento proposto.


LAJES E FORRO

WINDOW (janela) – as janelas do Revit funcionam praticamente da mesma forma que as portas. Contanto, o programa habilita a caixa SILL HEIGHT, que serve para definir o peitoril da abertura.

STRUCTURAL FLOOR (LAJE) – acessível na barra HOME> BUILD, o comando usado para criar lajes e pisos no Revit é praticamente o mesmo, pois pode ser achado no mesmo local. Também é considerado da mesma família pelo programa. Para criar lajes, inicialmente se aciona o comando e se seleciona as paredes que irão compor o limite da laje. Elas ficarão grifadas em rosa. A partir daí, basta ir definindo, com os comandos de edição, como TRIM e FILLET, o limite correto da laje. Para finalizar o comando, basta acionar a opção FINISH.

Para a definição do tipo de laje que se pretende usar, basta entrar na edição do comando e definir, em osso, um objeto com a espessura desejada(como structure).

Repetir o processo para a laje do segundo pavimento, como exercício. 

 No processo do segundo pavimento, é interessante que se reajuste a altura da parede do térreo para que não haja sobreposição da mesma com a laje superior. (TOP CONSTRAINT> UNCONNECTEC HEIGHT>DEFINIR ALTURA DA PAREDE)


Após concluir o desenho da laje, ao selecioná-la é possível entrar em EDIT BOUNDARY e recortá-la ou ainda criar furos.
Agora, antes de ver o processo de criação de pisos, é importante que se crie dois novos níveis de piso, que podem ser chamados de térreo acabado e superior acabado, e se acione o térreo acabado para desenhar o piso. Sugere-se colocar o os pavimentos acabados 5 cm acima do pavimento em osso. 
Para criar níveis novos, deve-se entrar em um corte ou elevação e acionar o comando LEVEL, em HOME>DATUM.



FLOOR (piso) – para desenhar os pisos, sugere-se editar o padrão e configurar um piso com os mesmos 5 cm de diferença entre os pavimentos criados. Assim, pode-se criar uma camada como substrato, que contenha 3,5cm, e outra de acabamento, com 1,5cm.


Perceba o esquema de acabamento entre uma parede executiva e o piso acabado.

Fazer um compartimento e praticar nos outros espaços.

Após criar os pisos nos diversos compartimentos, deve-se fazer uma correção derivada da alteração de um anteprojeto para projeto executivo. Trata-se de alterar o pavimento de inserção das portas e janelas. Deve-se selecioná-las e passá-las ao pavimento térreo acabado.

 CEILINGS (forros) – a ferramenta de forro, para ser utilizada de forma adequada, deve ser acionada pela barra de visualização em Ceiling Plans > térreo. Para que o comando funcione, basta passar o mouse sobre as paredes para que o programa proponha o perímetro do forro. Antes disso, deve-se editar o padrão que se espera, como espessura e padrão de acabamento. Assemelha-se, neste caso, com a proposição de pisos, porém invertido, é claro. LEMBRAR DE DUPLICAR OS PADRÕES EXISTENTES E RENOMEÁ-LOS.

Depois de construir o forro, ao seleciona-lo é possível entrar no modo de edição e criar recortes. O recurso é valido para alterar um forro reto ou ainda criar sancas, como o caso da figura abaixo.


Aplicar exemplo de forros e de recorte de forro. Alterar padrões e criar forro tabuado.

Para elaborar visualizações como a da figura acima, basta estar na planta do pavimento adequado e procurar, em VIEW > 3DVIEW, a opção CAMERA. Ao selecioná-la, deve-se marcar o ponto do observador e posteriormente, o do alvo.

Telhado Revit



ROOF (telhado) – o comando de telhados é acionado através da barra HOME>BUILD. Pode ser aplicado através dos seguintes modos:

ROOF BY FOOTPRINT (telhado por perímetro) – permite que se selecione as paredes ou ainda se desenhe em planta o formato do telhado que se pretende fazer. Vale observar que deve ser definida a altura que o telhado será inserido, através da configuração de pavimento.

Alguns parâmetros são necessários para que se possa desenhar o telhado como se deseja:
o Defines slope – permite escolher se tal linha definirá uma água ou não. Com o comando marcado, a linha se configura como uma água.

o Overhang – determina qual o valor do beiral na face que está sendo criada.

Na caixa de propriedades, quando se está com o telhado selecionado, é possível definir a inclinação do telhado (DIMENSIONS > SLOPE). No modo padrão do programa, tal inclinação é dada em graus. Porém, vale lembrar que na caixa de configuração de unidades ( MANAGE > PROJECT UNITS), é possível regular a caixa SLOPE para porcentagem, corrigindo assim a exibição da inclinação do telhado.

Ao finalizar o comando, pode-se selecionar o telhado e entrar na opção EDIT FOOTPRINT (editar perímetro). Neste modo, é possível alterar o formato do telhado ou ainda abrir furos no telhado. Para o caso de abrir furo, pode-se criar a poligonal que se quer interna ao existente, porém deve-se cuidar para que nãosejam faces com caimento (SLOPE).

 ROOF BY EXTRUSION (cria telhado por extrusão) – Permite a criação de telhados curvos e de perfil misto. É necessário criar o perfil em um plano de referência e depois definir o início e o final da extrusão.

Ao selecionar uma parede, é possível estendê-la até o telhado ou mesmo desamarrá-la do telhado. Para tanto, basta procurar a opção MODIFY WALL > ATTACH TOP/BASE ou DETACH TOP/BASE.

O acabamento dos beirais dos telhados (RAFTER CUT) pode ser das seguintes formas:




Plumb cut, two cut plumb e two cut square.

PLUMB CUT - corte a prumo, faz o alinhamento no plano vertical;

TWO CUT PLUMB - libera o parâmetro fascia depth, que permite escolher o tamanho do corte a prumo.

TWO CUT SQUARE – permite fazer o corte perpendicular ao caimento do telhado.
Além de utilizar o processo de indicação da inclinação através do SLOPE de cada água (em telhado por poligonal) é possível fazer uma ação parecida através da utilização da seta de inclinação. Ela está disponível no menu de criação de telhados em DRAW>SLOPE ARROW, conforme figura abaixo.

                                 


O comando permite que se escolha a inclinação através de desnível ou através da inclinação do telhado, conforme pode ser visto na figura abaixo.

O telhado em si tem vários modelos, várias formas. Afinal é uma parte arquitetônica do projeto.
Tem telhas de concreto, fibrocimento e de Barro. acompanha abaixo as ilustrações:

TELHA DE CONCRETO

TELHA FIBROCIMENTO

TELHA DE BARRO


Essas 3 matérias que foram descritos acima são o que mais se usa na construção civil mais com o passar dos anos já existe outros modelos.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Vinagre com hidróxido de sódio


1INTRODUÇÃO 

Neste relatório, serão descritos o experimento relativo a mistura do hidróxido de sódio (base) no vinagre (ácido).

2 - MATERIAIS E REAGENTES

• vinagre 10 ml
• hidróxido de sódio 0,2 mol
• Pipeta volumétrica
• Béquer
• Erlenmeyer
• Bureta de 50 ml
• Água deionizada 50 ml
• Fenolftaleína (indicador)

3 OBJETIVO

Estudar a reatividade de alguns elementos químicos situados em diversos grupos da classificação periódica.

4 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Com auxílio de uma pipeta volumétrica, transferir um volume determinado da solução ácida para um frasco Erlenmeyer de 250 mL. Em seguida, acrescentar água destilada ao erlenmeyer e adiciona a mistura 3 gotas da solução do indicador ácido-base apropriado, de acordo com a orientação do professor.
Carregar uma bureta de 50 mL, gotejar lentamente a solução de base sobre a solução de ácido, até observar a mudança do indicador. Esta mudança de coloração indica que praticamente todo o ácido contido no frasco de ácido foi neutralizado pelo hidróxido contido no frasco de base.
Anotar o volume de base consumido na titulação, indicando a incerteza associada ao uso da bureta.

5 - CONCLUSÃO

Através do experimento podemos observa que o ácido virou base com 38 ml de hidróxido de sódio. 


Água sanitária com Ácido Clorídrico

1INTRODUÇÃO

Neste relatório, serão descritos o experimento relativo a mistura do Ácido Clorídrico (acido) no Água sanitária (base).

2 - MATERIAIS E REAGENTES

• Água sanitária 10 ml
• Ácido clorídrico 0,10 mol/L
• Béquer
• Erlenmeyer
• Suporte universal
• Pinça
• Bureta de 50 ml
• Água deionizada 50 ml
• Fenolftaleína (indicador)
• Verde Bromocresol (indicador)

3OBJETIVO

Determinar a concentração do ácido clorídrico na água sanitária, através do método da titulação indireta. 

4 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Homogeneizar a suspensão da água sanitária 10 ml dessa suspensão em um Erlenmeyer de 250 ml. A seguir adicionar ao Erlenmeyer 50,00 ml da solução padrão de ácido clorídrico 0,10 mol/10 e 3 gotas de solução de fenolftaleína.

5 - CONCLUSÃO


Após fazer as misturas podemos ver que na adição de fenolftaleína o componente fica azul e depois fica incolor e na adição de verde bromocresol fica azul. E na adição de ácido clorídrico após 2,1 mL o liquido fica incolor.

Teste de chamas

1INTRODUÇÃO

Neste relatório, serão descritos os experimentos relativos ao Teste da Chama.

O teste, muito conhecido na área da física e da química e utilizado no controle e pesquisa de medicamentos, trata-se de uma técnica bastante simples de espectroscopia que visa à análise qualitativa de cátions presentes nas amostras levadas ao contato com a chama. O método se baseia no espectro de emissão característico que cada elemento emite ao receber energia.
O presente estudo utilizou algumas amostras já conhecidas previamente e foi direcionado a relacionar as cores observadas no interior da chama com uma tabela padrão de cores para os sais presentes nas amostras. A chama foi proveniente de um bico de Bünsen utilizando gás GLP como combustível. No relatório também estão contidos os métodos utilizados bem como os materiais e uma breve revisão bibliográfica referente ao teste.

2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O teste de chama é um ensaio utilizado na química analítica que permite detectar a presença de alguns cátions em amostras de compostos, baseando-se no espectro de emissão característico de cada elemento.
O teste tira proveito do fato de que quando um determinado elemento químico é exposto a uma quantidade de energia (para a chama, energia em forma de calor), parte dos elétrons da última camada de valência recebe esta energia e avança para um nível de energia mais elevado, alcançando um estado conhecido com estado excitado. Ao retornar do estado excitado para o estado anterior (estado fundam), os elétrons liberam a energia recebida em forma de radiação.

3 - OBJETIVOS GERAIS

O ensaio teve como objetivo verificar a presença de determinados elementos químicos nos sais utilizados, através do teste da chama, e comparar com o padrão de cores do espectro de emissões para conhecidos elementos.

3.1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• proceder com a montagem do bico de Bünsen;
• identificar os compostos (sais) através da visualização de cores;
• conhecer as aplicações e limitações deste método analítico

4 - MATERIAIS E PROCEDIMENTO

4.1 - Materiais

• Fio níquel-cromo
• Béquer
• Bico de Bünsen
• Fósforo
• Sais diversos, tais como sais de lítio, de cobre, de cálcio, de estrôncio e de sódio. Alguns exemplos de sais são: cloreto de lítio (LiCl), cloreto de bário (BaCl2), cloreto de sódio – sal de cozinha (NaCl), sulfato de cobre (CuSO4), cloreto de cálcio (CaCl2), cloreto de potássio (KCl)
• Pregador de roupas ou pinça de madeira (se for possível prender o fio de níquel-cromo);
• Solução de ácido clorídrico a 1% em um béquer;
• Esponja de aço;
• Água destilada.

4.2 - Procedimento

1.        Antes de iniciar o experimento, limpe bem o fio de níquel-cromo com a esponja de aço e em água corrente. Depois de seco, prenda-o num cabo de madeira ou segure-o com o pregador;
2.        Ligue o bico de Bunsen;
3.        Faça uma pequena volta na ponta do fio de níquel-cromo e o mergulhe na solução de ácido clorídrico;
4.        Pegue um pouco de um dos sais com a ponta do fio e coloque-a na chama;
5.        Observe e anote o que aconteceu com a cor da chama;
6.        Limpe o fio de níquel-cromo com a esponja de aço e água corrente;
7.        Passe-o pelo ácido e repita o processo para todos os sais.
               
5 - APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS da chama do bico de Bünsen:


Tabela de cores Elementos:                                        Cor da chama:

Cloreto de bário (BaCl2)                                                      Verde
Cloreto de sódio (NaCl)                                                     Amarelo
Sulfato de cobre (CuSo4)                                                     Verde
Cloreto de calcio (CaCl2)                                                  Laranjado
Cloreto de potássio (KCl)                                                    Violeta
Cloreto de estrôncio (SrCl2)                                              Vermelho

6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como em outros tipos de analises químicos, o Teste da Chama se faz valer de uma propriedade muito característica dos elementos químicos: a emissão de luz sob certas circunstâncias. E diferentemente de outros testes que necessitam de equipamentos e reagentes de elevado custo financeiro e ausente em muitos laboratórios, esse teste é uma maneira fácil, rápida e barata de identificar alguns elementos em amostras de compostos.

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 - VOGEL. A.I. Química Analítica Qualitativa, 5.ed.,São Paulo:Editora Mestre Jou,1985.

2 - DOMINGUINI. L. Aula 05 – Chama e Teste da Chama. Apostila de Aulas Práticas. Laboratório de Química Farmácia/UNESC. Criciúma, Agosto, 2010.




Magnésio no tubo de ensaio


- A queima do magnésio á liberação de uma luz muito forte e intensa (não olhe diretamente) com formação de cinzas. Essas cinzas é o oxido de magnésio, já que queimar eh reagir com oxigênio.

2 Mg + O2 ----> 2 MgO

O oxido de magnésio é um oxido básico, ou seja, reagem com agua formando uma base. A fenolftaleína é um indicador que colore a solução presente de cor de rosa.

MgO + H2O ----> Mg(OH)2

2° - Haverá liberação de intensa luz, uma evidência de reação química.

Isto pode ser explicado com base no teste de chama. Quando um átomo recebe energia, a absorve e os elétrons de sua camada tendem a passar para a camada posterior a ele. O problema é que o átomo, nessa forma, é instável, e para tentar seguir a regra do octeto, seus elétrons voltam às camadas em que estavam inicialmente, liberando a energia térmica que receberam em forma de energia luminosa

3° - Na queima de enxofre formam-se outras substâncias que não são gás
carbônico e água.
Enxofre irá gerar dióxido de enxofre
combustíveis que tem enxofre, ao serem queimados produzem grandes quantidades de um gás bastante tóxico e corrosivo, responsável por acidificar a atmosfera, o dióxido de enxofre (SO2)



Zinco em ácido sulfúrico


1 - INTRODUÇÃO

Nas reações químicas os elementos combinam-se para formarem novos compostos. Sendo a junção dos elementos o reagente e os novos compostos os produtos.
2 - MATERIAIS E REAGENTES

• zinco
• ácido sulfúrico
• Béquer
• Tubo de ensaio

3OBJETIVO

Estudar a reatividade de alguns elementos químicos situados em diversos grupos da classificação periódica.

4 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

No recipiente contendo Zinco e ácido sulfúrico aconteceu à seguinte reação:
Zn + H2SO4   ZnSO4 + H2
Observou-se que na superfície do metal continha uma camada protetora. Essa camada são óxidos de zinco formados pela reação do zinco com o oxigênio da atmosfera. Na reação entre o Zn e H2SO4 foram formandos gás hidrogênio e Sulfato de zinco como mostra a equação acima. A mesma ocorreu lentamente.

5 - CONCLUSÃO

Através do experimento realizado, pode-se observar a reação de alguns elementos. As reações dos metais com ácidos ocorrem de acordo com a concentração do ácido utilizado. Vale ressaltar que, uma série de fatores contribui para velocidade da reação. Assim, os experimentos foram satisfatórios diante dos aspectos divergentes.

6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, R. R. da Bocchi, N., Rocha-Filho, R. C. Introdução à Química Experimental. São Paulo, McGraw-Hill, 1990.

CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química para o ensino Médio.

domingo, 19 de novembro de 2017

Eletroquímica

Eletroquímica e o fenômeno de transferência de elétrons da energia química para a elétrica ou vice-versa.
Oxirredução é uma reação química em que há a ocorrência de oxidação e redução de átomos de substâncias (espécie química) presentes no processo.
Pilha de Deniell é um experimento onde contém um eletrodo negativo (ânodo) e um positivo (cátodo), o ânodo é uma placa de zinco mergulhada em solução de sulfato de zinco e o cátodo é uma é uma placa de cobre mergulhada em solução de cobre que produzem energia que é transferida pela ponte salina.

Objetivo: O experimento teve por objetivo verificar se as reações ocorridas se tratavam de oxirredução.
 01: Metodologia: Primeira parte: Reação entre nitrato de prata e cobre metálico.

·         Materiais: nitrato de prata 0,1 M; fios de cobre metálico
·         Solução de nitrato de prata (AgNO3) mais cobre metálico
·         Verificar se há condução de eletricidade (voltagem diferente de zero)
·         Verificar o tempo de reação

02: Segunda parte: Reação entre ácido clorídrico e metais.

·         Materiais: ácido clorídrico 1 M; ferro metálico em aparas; placa de zinco metálico
·         Ferro metálico em aparas mais ácido clorídrico
·         Zinco metálico em placa mais ácido clorídrico
·         Verificar se há condução de eletricidade (voltagem diferente de zero)

03: Terceira parte: Pilha de Daniel
A pilha de Daniell era constituída por duas semi células ou semi células eletroquímicas. A primeira era formada por uma placa de zinco mergulhada em uma solução de sulfato de zinco (ZnSO4) em um béquer, e a outra era formada por uma placa de cobre mergulhada em uma solução de sulfato de cobre II (CuSO4) em outro béquer. Essas duas placas eram interligadas por um fio de cobre condutor. Além disso, as duas soluções estavam conectadas por um tubo que continha uma solução eletrolítica, isto é, uma ponte salina.

Observe o esquema da montagem da pilha de Daniell na foto a seguir:



Esquema de pilha de zinco-cobre também chamada de pilha de Daniell
O funcionamento dessa pilha ocorria da seguinte forma: Como mostra a fila de reatividade dos metais mostrada no texto Reações de simples troca, o zinco é mais reativo que o cobre, por isso, tem maior tendência de oxidar-se, isto é, de perder elétrons. Assim, a placa de zinco constitui o eletrodo negativo, chamado de ânodo, onde ocorre a seguinte reação de oxidação:
Semi-reação no ânodo: Zn(s) ↔ Zn2+(aq) + 2 e-
Os elétrons perdidos pelo zinco são transferidos através do fio de cobre para a placa de cobre e depois para a solução de sulfato de cobre II. Os íons cobrem (Cu2+) presentes na solução recebem esses elétrons e sofrem redução. Isso nos mostra que a placa de cobre constitui o eletrodo positivo, chamado de cátodo, onde ocorre a seguinte reação de redução:
Semi-reação no cátodo: Cu2+(aq) + 2 e- ↔ Cu(s)
Somando essas duas semi-reações, chegamos à reação global da pilha de Daniell:
Semi-reação no ânodo: Zn(s) ↔ Zn2+(aq) + 2 e-
Semi-reação no cátodo: Cu2+(aq) + 2 e- ↔ Cu(s)
Reação Global: Zn(s) + Cu2+(aq) ↔ Zn2+(aq) + Cu(s)
Inicialmente a solução de CuSO4 era azul por causa da presença dos cátions Cu2+. Mas com a ocorrência da reação de redução desses cátions, sua concentração diminuiu em solução e, consequentemente, a solução ficou incolor. Além disso, na reação de redução do cátion cobre, é formado cobre metálico Cu(s), que se deposita na placa de cobre. É por isso que depois do funcionamento da pilha de Daniell pode-se observar que a massa da placa de cobre está maior.
Por outro lado, a placa de zinco é corroída, pois o zinco metálico (Zn(s)) é transformado em íons zinco (Zn2+) que são transferidos para a solução de ZnSO4. Esses fenômenos podem ser observados na imagem a seguir:



Pilha de Daniell depois de seu funcionamento
A convenção mundial de representação das pilhas é feita com base na seguinte ordem:

Convenção mundial de representação das pilhas
Assim, a representação da pilha de Daniell é dada por:



04: Resultados e Debate:

Reação entre nitrato de prata e cobre metálico

Em um béquer de 50 mL foram adicionados fios de cobre metálico.

Na sequência foi adicionada a solução de nitrato de prata e disparado o cronômetro. Após aproximadamente 10 minutos, a solução, inicialmente incolor, passou a apresentar coloração azulada, sobre os fios de cobres formou-se camada acinzentada e observou-se ainda a precipitação de prata em cristais brancos sobre a camada cinza dos fios.

 Para verificar se houve condução de corrente elétrica, foi medida a voltagem da solução com auxílio do multímetro. Observou-se tensão não nula, logo há troca de elétrons, tratando-se assim de uma reação de oxirredução.

 Analisando a reação ocorrida, como a prata encontrava-se inicialmente em íons aquoso Ag+ e ao final da reação encontrava-se precipitada, ou seja, prata metálica Ag0, esta recebeu elétrons, portanto reduziu. Desse modo, o cobre doou elétrons, oxidando de Cu0 a Cu2+, sendo estes íons responsáveis pelo aspecto azul da solução. Assim, tem-se:

Semi-reação no cátodo:   Cu0(s) → Cu2+(aq) + 2e-
Semi-reação no ânodo:   2 Ag+(aq) + 2e- → 2 Ag0(s)
Reação Global:   Cu0(s) + 2 Ag+(aq) → Cu2+(aq) + 2 Ag0(s)

Em outro béquer foi repetido o experimento com menor quantidade de cobre e observou-se precipitação.

1.   Reação entre ácido clorídrico e ferro metálico
2.      Pilha de Daniel

      Trata-se de uma reação de óxido-redução em que o zinco sofre oxidação e os íons cobre sofrem redução.



1.       O zinco sofreu oxidação: perdeu elétrons e seu número de oxidação aumentou.
2.      O íon Cu2+ sofreu redução: recebeu elétrons e seu número de oxidação.

    Em uma óxido-redução, a espécie que se oxida — o zinco, no caso — transfere elétrons para a que se reduz — os íons cobrem (II), no caso. E se conseguirmos fazer com que essa transferência ocorra por meio de um fio metálico?
 Seria estabelecida uma corrente elétrica.